23 novembro 2011

Alexandria - Egito. A conexão entre Grécia clássica e os faraós.

Foto: Miramar.
Das muitas cidades fundadas por Alexandre - o grande, Alexandria foi a que preservou o nome em homenagem a seu fundador. O surgimento da cidade ocorreu em 331 a.C. numa aldeia de pescadores às margens do mar Mediterrâneo. O objetivo era que servisse de conexão entre a Grécia clássica e o mundo antigo dos faraós.
Com localização estratégica desde a antiguidade, às margens do Mediterrâneo e nas proximidades do rio Nilo, a cidade egipcia é famosa por vários motivos, dentre os principais sua famosa biblioteca e o farol de Alexandria. O corpo de Alexandre também estaria enterrado ali mas até hoje não acharam a tumba.
O Islamismo chegou à cidade em 642 d.C. encontrando-a com 4 mil palácios, 4 mil banheiros públicos e 400 teatros. Mesmo com tantas grandezas os islâmicos preferiram instalar a sua capital no deserto - na cidade do Cairo. A grandes navegações deixaram a cidade em declíneo e ela foi arrazada em 1.798 com as tropas de Napoleão. O resurgimento de sua importância começa com a inauguração do Canal de Suez, o qual permite a cidade controlar 94% da exportações do Egito.
Hoje Alexandria é a segunda cidade mais populosa do Egito, perdendo apenas para a capital, possui 4,6 milhões de habitantes, quase 2 mil mesquitas, 36 igrejas e 1 sinagoga. 
"O centro de interesse da cidade gira em tono da Praça Tahrir, onde estão localizados os Tribunais de Justiça, a Igreja de São Marcos e a antiga Bolsa. Partindo daqui, há uma estreita faixa de terra, originalmente construída com uma plataforma ligando Foros à ilha principal, que hoje é patrimônio antigo da ciade moderna."



Foto: Voyages.
Referência:
100 grandes cidades do mundo. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.  

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