O temo megalópole começou a ser usado depois de sua criação em 1960 pelo geógrafo Jean Gottmann, quando então se referia ao nordeste dos Estados Unidos. O termo é usado para designar uma grande área com muitas cidades conurbadas ou não interconectadas por vias de transportes, indústrias, comércio e informação, algumas fontes também as chamam de magacidades. Normalmente são aglomerações que possuem mais de 10 milhões de habitantes.
Quando se fala em cidade global o fator população não é o mais relevante e sim os aspectos econômicos e sua ligações internacionais, a capacidade que tem de produzir, armazenar e exportar informações e a influência que exerce sobre a economia mundial.
As cidades globais são consideradas os centros financeiros e bancários do mundo, há uma classificação para essas cidades onde normalmente se separam aquelas dos países centrais e as dos países semiperiféricos. São divididas em primárias e secundárias.
Cidades globais primárias em países centrais: Nova York, Tóquio,Londres, Paris, Frankfurt, Los Angeles, Chicago, Roterdã, Zurique.
Cidades globais secundárias em países centrais: Milão, Bruxelas, Viena, Madri, Toronto, Miami, Huston, São Francisco, Sydney.
Cidades globais primárias em países semiperiféricos: Cingapura, São Paulo.
Cidades globais secundárias em países semiperiféricos: Seul, Hong Kong, Cidade do México, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Joannesburgo, Caracas, Bangcoc, Taipé, Manila.
Fontes:
LEVY, Evelyn. Democravia nas cidades globais. apud VENSENTINI, José Willian. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2005.
Atualidades 2010. Ed. Abril, 2009.
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